Um Ensaio sobre a vida!
Minhas lágrimas nunca cessarão de rolar.
Mas, eu sei que um dia, Deus exugará deles toda lágrima,
e a morte não mais existirá, já não haverá mais luto, nem
pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram.
segunda-feira, julho 26
O Paradoxo do Nosso Tempo
Nós amamos raramente, e odiamos freqüentemente.
Aprendemos a sobreviver, mas não a viver.
Adicionamos anos à nossa vida, e não vida aos nossos anos.
Fomos e voltamos à Lua, mas não cruzamos a rua pra encontrar um novo vizinho.Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.
Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.
Limpamos o ar, mas poluímos a alma; Dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; Escrevemos mais, mas aprendemos menos; Planejamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.
Construímos mais computadores, mas nos comunicamos cada vez menos.
Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta;
Tempo do homem grande de caráter pequeno;
Dos lucros acentuados e relações vazias.
Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.
Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis. Dos cérebros ocos e das pílulas "mágicas".
Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa.
Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar em “delete”.
Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão por aqui para sempre.
Lembre-se dar um abraço carinhoso em seus pais, num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer.
Lembre-se de dizer "eu te amo" à sua esposa (o) e às pessoas que ama.
Mas em primeiro lugar, se ame... se ame muito e a Deus sobre todas as coisas. Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro.
Por isso, valorize sua família e as pessoas que fazem parte de sua vida.
É POR TUDO ISSO QUE DIGO:EU TE AMO!George Carlin
quarta-feira, julho 14
Irena Sendler - A mãe das crianças do Holocausto
Enquanto a figura de Óscar Schindler era aclamada pelo mundo graças a Steven Spielberg, que se inspirou nele para rodar a película que conseguiria sete prémios Oscar em 1993, narrando a vida deste industrial alemão que evitou a morte de 1.000 judeus nos campos de concentração, Irena Sendler continuava a ser uma heroína desconhecida fora da Polónia e apenas reconhecida no seu país por alguns historiadores, já que, nos anos de obscurantismo comunista, tinham apagado a sua façanha dos livros oficiais de história.
Na sua investigação conseguiram muito poucas referências sobre Irena. Só tinham um dado surpreendente: tinha salvo a vida de 2.500 crianças.
A grande surpresa chegou quando, depois de procurar o lugar da tumba de Irena, descobriram que não existia a dita tumba, porque ela ainda vivia, …e de facto ainda vive…
De imediato se pôs em contacto com as famílias às quais lhes ofereceu levar os seus filhos para fora do ghetto…
A única certeza era que as crianças morreriam, se permanecessem nele.
As mães e as avós não queriam separar-se dos seus filhos e netos. Irena entendia-as muito bem, pois ela mesma era mãe, e sabia perfeitamente que, de todo o processo que ela levava a cabo com as crianças, o momento mais duro era o da separação.
Algumas vezes, quando Irena ou as suas ajudantes voltavam para visitar as famílias e tentar fazê-las mudar de opinião, descobriam que todos tinham sido levados de comboio para os campos da morte.
Cada vez que lhe acontecia algo deste género, lutava com mais força por salvar mais crianças.
Conseguiu recrutar pelo menos uma pessoa de cada um dos dez centros do Departamento de Bem-estar Social.
Queria que um dia pudessem recuperar os seus verdadeiros nomes, a sua identidade, as suas histórias pessoais, as suas famílias.
Conservou-a como o resultado de um acaso milagroso naqueles duros momentos da sua vida, até ao ano de 1979, em que se desfez dela e a obsequiou a João Paulo II.
Irena era a única que sabia os nomes e as direcções das famílias que albergavam as crianças judias; suportou a tortura e recusou-se a atraiçoar os seus colaboradores ou qualquer das crianças ocultas.
No entanto, ninguém pôde quebrar a sua vontade.
Reuniu-os aos seus parentes disseminados por toda a Europa, mas a maioria tinha perdido os seus familiares nos campos de concentração nazista.
As crianças só a conheciam pelo seu nome chave: Jolanta.
Anos mais tarde, a sua história apareceu num periódico acompanhada de fotos suas da época. Várias pessoas começaram a chamá-la para dizer-lhe
“Recordo a tua cara …sou uma dessas crianças,
devo-te a minha vida, o meu futuro e gostaria de ver-te…”
Irena tem no seu quarto centenas de fotos com algumas daquelas crianças sobreviventes ou com filhos delas:
O seu pai, um médico que faleceu de tifo, quando ela era ainda pequena, inculcou-lhe o siguinte:
sem levar em conta a sua religião ou nacionalidade.
Ajudar cada dia alguém tem que ser uma necessidade
que saia do coração.”
Irena Sendler leva anos presa a uma cadeira de rodas, devido às lesões que suportou pelas torturas sofridas às mãos da Gestapo.
e este lamento continuará comigo até ao dia em que eu morrer.”
Não se plantam sementes de comida.
Plantam-se sementes de bondades.
estas vos rodearão e vos farão crescer mais e mais”.
Irena Sendler
Assim como a criança humildemente afaga
Lendo teus versos,aprendi a ter coragem.
Tu sabes,conheces melhor do que eua velha história.
Na primeira noite eles se aproximam
Na segunda noite, já não se escondem:
Até que um dia,o mais frágil deles
E já não podemos dizer nada.
Nos dias que correm
Os humildes baixam a cerviz;
No silêncio de meu quarto
In: COSTA, Eduardo Alves da. No caminho, com Maiakóvski.